"Genre queer: une autobiographie non binaire" de Maia Kobabe et le danger de la censure dans la littérature contemporaine

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l’importance de nouvelles voix dans la littérature contemporaine et le danger de les censurer

La bande dessinée Genre queer: une autobiographie non binaire (2019) de Maia Kobabe* nous présente son parcours d’exploration de l'identité de genre et de la sexualité et nous fait d’attention par l’importance de nouvelles voix dans la littérature contemporaine et le danger de les censurer.

Master en bande dessinée pour le California College of the Arts, Maia Kobabe, um dessinateus et auteus non binaire des États Unis, a reçu le Prix Alex et le Israel Fishman Non-Fiction Honor Book du Prix Stonewall en 2020 pour son œuvre Genre queer que été classé comme le livre le plus contesté en 2021 pour l’Office of Intellectual Freedom de l'American Library Association.

Cette contestation est fréquemment faite par des conservateurs en raison de la présence des “sujets tabou” de l'identité de genre, de la sexualité et de la grammaire neutre. Cependant, Genre queer de Maia Kobabe offre plus que des “illustrations sexuellement explicites”, elle offre l’expérience queer, les luttes, les triomphes et les réflexions personnelles de l’auteus et demontre aussi les difficultés de la communité LGBTQIA+ et l’importance de l’accueillir dans la littérature et dans notre société. Censurer ces voix ne contribue que pour les mettre sur la touche et les déposséder de leurs droits.**

* Le neutre a été adopté en français pour respecter l’identité de genre de Maia Kobabe. Le guide de grammaire neutre et inclusive utilisé comme référence est disponible à <https://divergenres.org/wp-content/uploads/2021/04/guide-grammaireinclusive-final.pdf>.

** Cette production a été écrite en 2023.

[Tradução]

Título: "Gênero queer: memórias" de Maia Kobabe e o perigo da censura na literatura contemporânea

A importância das novas vozes na literatura contemporânea e o perigo de censurá-las

O quadrinho Gênero queer: memórias (2019) de Maia Kobabe*** nos apresenta o percurso dê autore ao explorar sua identidade de gênero e sua sexualidade e nos chama a atenção para a importância das novas vozes na literatura contemporânea e o perigo de censurá-las.

Com mestrado em quadrinho pela California College of the Arts, Maia Kobabe, quadrinista e autore não binárie dos Estados Unidos, recebeu o prêmio Alex e o Israel Fishman Non-Fiction Honor Book do prêmio Stonewall em 2020 por sua obra Gênero queer, que foi classificada como o livro mais censurado em 2021 pelo Office of Intelectual Freedom (trad. literal, Escritório de Liberdade Intelectual) da American Library Association (ALA, Associação Americana de Bibliotecas). 

A censura do quadrinho tem sido gerada por conservadores devido à presença dos "temas tabus" da identidade de gênero, da sexualidade e da linguagem não binária. Todavia, Gênero queer de Maia Kobabe oferece mais que "ilustrações sexualmente explícitas", oferece a experiência queer, as lutas, os triunfos e as reflexões pessoais dê autore, e demonstra também as dificuldades da comunidade LGBTQIA+ e a importância de acolhê-la na literatura e em nossa sociedade. Censurar essas vozes contribui somente para deixá-las de escanteio e desprovê-las de seus direitos.****

*** A linguagem não binária foi adotada em francês para respeitar a identidade de gênero de Maia Kobabe. O guia para a linguagem não binária e inclusiva em francês utilizado como referência está disponível em <https://divergenres.org/wp-content/uploads/2021/04/guide-grammaireinclusive-final.pdf>.

**** Este texto foi escrito em 2023.